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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

De mala e cuia.


Não exatamente assim, foi. Não me deram, apareceu uma arma de vento na minha mão direita. Meus ouvidos ouviam somente o que minha mente e minha "submente" me diziam, " Mate. É necessário que um deles esteja morto." E escutando, pensando, viajando e voltando a pensar de novo, POW! Matei um dos destinos. Matei um deles, um lá...um lá que des-escolhi! Era necessário, não sou duas, apesar de achar que se fosse, me daria menos trabalho.

Exatamente assim, estou aqui, em Brasília, e estarei por algum tempo. Diferente de onde vim e já esperado, aqui é diferente. Exceto os carros, que não param, as pessoas (que não são verdes) e o céu! (Graças a Deus!) é o mesmo que o de lá.

A vantagem de morar em apartamento é que me sinto uma espécie de deusa, vejo tudo e todos daqui de cima. É até mais legal espiar vizinhos em prédios, dá menos trabalho (eu não fazia isso a muito tempo, rs)
e como sempre, pensei nos primeiros seres humanos (é inevitável, porque eu não paro de pensar neles?) dessa vez, os primeiros que moraram em prédios, deviam ficar o tempo inteiro nas janelas...

Já decorei a vista, faço caminhadas com a Dona Elisa (Mãe) quando ela chega da UnB e decoramos quadras, bairros e estradas. Outro dia, noite, vimos um centro espírita e resolvemos entrar, quando entramos, vimos uma cruz enorme e várias velas, pensei de súbito que não fosse um centro espírita (Kardecista) de fato, é sim um terreiro. (Nunca tinha visto um. Mas como frequento muitas comunidades no orkut de debate e conhecimento, identifiquei. Fiquei curiosíssima, mas lá estava de férias.)

O cara que nos informou sobre tudo de lá, estava descalço e nos convidou para ir no outro dia as oito da noite, teria uma festa para não sei quem, não me lembro o nome. Saímos de lá conversando e rindo, e quando olhamos a placa do centro de novo, vimos pequenininho "Umbanda", Dona Elisa disse: "Você tinha visto esse nome?", eu: "Não. Não mesmo." Começamos a rir e a nos perguntar, "Como fomos parar num terreiro de umbanda?"
Contudo, no outro dia, em mais uma caminhada, não suportamos de curiosidade e vendo que o centro de umbanda estava lotado de carros, resolvemos entrar. Tia Geisa (Dona de onde moramos agora e irmã de Dona Elisa) dessa vez estava conosco.

Como na igreja católica, existem velas, imagens e cruz lá dentro. Muitas pessoas estavam vestidas de branco, outras não. Haviam crianças, adolescentes, idosos, adultos, todo tipo de gente, achei aquilo legal, eles pareciam (pareciam não? São. Não é mesmo?) estar acostumados com tudo aquilo. (Tudo aquilo: No centro de umbanda, existe um cara vestido de azul que começa a cantar, quando ele começa todo mundo também canta. Na direita, um grupo de pessoas de branco e na esquerda outro grupo de pessoas de branco, no meio da cantoria, várias pessoas da direita e da esquerda começam a se balançar, a se contorcer e a dançar, como se não fossem elas, e vão para o centro, umas fumam, outras gritam, outras abraçam, super sinistro! O que não quer dizer que eu admirei ou vou me converter, menos please! )


Achei legal também, porque, diferente de onde venho, aqui, parece-me que as pessoas tem uma cabeça mais aberta as diferenças. Isso, por algumas pessoas que conheço, seria totalmente... fora de cogitação.

3 comentários:

Marina de Alcântara Alencar, a Nina. disse...

uahuahuaha
Manaa vc foi mesmo?
E a pomba-gira como que ela é?
huahauhuahua

Beeijos!

Fernanda de Alcântara Alencar disse...

Fui, menina! A pomba gira? Não conversei com ela não...não podia entrar lá no meio da roda...e era uma festa criatura! Não era culto...

Marina de Alcântara Alencar, a Nina. disse...

ahh tá. desculpa a minha ignorância espiritual.