domingo, 30 de novembro de 2008
Gostaria muito de vê-la.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Onipresente.
Mas já acabou?
Uno moment's.
Segunda família. Uma vez C sempre C.
Centro de aprendizagens terceiro C.
Trio das confissões.
Santa cruz... (Literalmente haha)
Esse ano foi o ano mais engraçado de todos os que já estudei aqui na Santa Cruz.
Apesar de todos sermos “concorrentes” deu para notar como todos os terceiros anos estavam mais unidos? Mais sorridentes? Mais eufóricos?
Esse ano nos unimos mais e as panelinhas resolveram abrir nem que seja um pouquinho, suas tampas. Creio que a idéia do “pela última vez” infectou todo mundo. Foi a primeira vez que percebi a hierarquia entre o A, B OU C fraquejar. Resolvemos logo no fim, conversar mais com aquela pessoa que vemos desde a quinta-série, e que nunca prestamos muita atenção. Analisamos melhor as crianças no recreio, desistimos de sentir aquele desespero todo pelas vésperas das provas do IMÚTAVEL Itacy e nunca pensamos tanto em futuro, passado e lembranças.
Talvez, nunca mais estaremos reunidos da mesma forma, com o mesmo objetivo, (apesar de que uns dormem, dançam, outros jogam e cantam Ops! Estamos falando de uma sala de aula?) e talvez nunca mais vamos assistir uma aula “INESQUECÍVEL” como as do Valderi. (Hêhê...com todo respeito viu Sr. Wolverine?)
Talvez nunca encontremos na vida uma pessoa mais PESSOA que o Pessoa!
E talvez jamais leremos um verso de Drumonnd na marra pela Nilcéia com o famoso: “MOÇA?! Ou MOÇA! Está atrapalhando a aula, vamos ler o poema?”
Na sala de aula não prestamos só atenção, prestamos gritos, ajuda, choros, risos, fofocas e claro que estudamos apesar do Itacyr jurar que não.
Também contamos piadas! Não tão EDUCATIVAS e ENGRAÇADAS como as “pia”DI”nhás do Júnior” claro! Mas não deixam de ser piadas...
Aposto que poucos daqui se esquecerão das aulas de história do nosso querido Franklin, creio que jamais veremos um professor tirar o próprio sapato e arremessar no armário, falar alguns meros palavrões, ameaçar jogar uma cadeira em cima de quem não souber a reposta certa, ou nos fazer ir para o centro da sala representar papéis nada agradáveis, mas que fazemos em troca de uns pontinhos e uma salva de palmas.
Geografia sem a Sandra pouco seria. Mesmo com as TIRADINHAS “BÁSICAS” que ela nos dá, sabemos que o ela quer apenas que sejamos espertos o suficiente para combater os problemas da sociedade e fazer a diferença. Fica na lembrança o seu: “Fiquem espertos!”.
Nádia minha queridona! Saiba que você foi a coordenadora mais legal de todos os tempos, e que sentimos sua falta na sala de aula, suas aulas são para retirar qualquer um do sério! Nós te amamos muito!
Mazé, mazé...quanto tempo hein? Sua pressa com certeza é inesquecível: “Borá, borá, borá, cinco filas, cinco filas, sem conversas, sem demora!”
Marinita, apesar de quase nunca nos vermos vou te contar que a frase em vermelho “Seu texto está bom” me enche de prazer, apesar de aparecer raríssimas vezes.
Até do “Lindinha” do nosso careca digo! querido Gelson, eu vou sentir falta!
Por fim, foi uma honra ter passado mais um ano com cada um de vocês, foi muito bom ter aprendido e rido com vocês.
Gostaria de dizer um grande OBRIGADA também ao Luis ou Zé da vassoura, que deixa nossas salas e banheiros mais limpos todos os dias! De agradecer todos os “Bom dias” ou interferências na aula por causa do ar-condicionado pelo seu João, ou Sr. Paulo. Agradecer também a Dona Sebastiana, que muito colabora nesse colégio. Eu ia agradecer também pelos “PARA dentro da sala pessoal!” do chinesinho digo! Joseni, mas ele não está mais aqui.
Enfim, agradeço a todos os funcionários que colaboraram direta ou indiretamente para nossa formação moral e intelectual do colégio santa cruz!
Foi muito bom ter passado esse ano com vocês. Obrigada, obrigada e obrigada.
Ter acordado cedo todos os dias foi... Ok! Esquece a última parte!
P.S: Alguém que muito lembra de vocês. E que acha que jamais vai esquecê-los.
domingo, 23 de novembro de 2008
Não é o Rei abacaxi, mas é um Kiwi.
O kiwi não é doce, nem salgado.
-Existe fruta salgada?
O kiwi é azedo mas não tão azedo como o limão. O kiwi não tem sementes chatas que devem ser retiradas, nem sementes grandes demais que devem por isso serem chupadas por algum tempo para só depois serem cuspidas.
As sementes do kiwi são pequenas, mas não imperceptiveis porque são negras e brilhosas e se encontram ao redor de uma mancha branca, sem contar ainda que podem ser engolidas! Aliás, podemos dizer que o kiwi sem as sementes não seria tão gostoso! O que nas outras frutas, a maioria, não acontece, elas precisam mesmo serem retiradas.
O kiwi não é vermelho nem amarelo, é verde! Mesmo maduro continua a ser verde! Isso não é engraçado?
O kiwi por fora é peludo, como se usasse um casaco, pode ser cortado horizontalmente ou verticalmente que continua bonito e não soa esquisito aos nossos lábios. Ao contrário de outras frutas.
E assim o Abacaxi perdeu as eleições e um novo império começava.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Des-manchando.
Imediatamentemente guardando?
Será mesmo que ficar calado diante do que passamos é a solução?
Ando passando por um processo doloroso de escolha sobre o que eu vou ser. Se vou querer ser aquela menina medrosa que fui, onde nada dizia mas pensava,nada falava mas escutava, nada demonstrava mas sentia, ou se vou ser a garota determinada e madura que costumo ser aqui dentro de mim e que está sempre analisando,estudando comportamentos e fatos, comparando, elogiando ou criticando situações e pessoas.
Escuta-se que o melhor é ficar calado, tanto que frases do tipo: "Seja dono do seu silêncio para não ser escravo de suas palavras" circula por nossos ouvidos como um grande fato.
Entendam meu dilema! Preciso ser sincera, honesta, direita, e ao mesmo tempo não posso ser insensível. Já percebi que não existe a opção que agrada o meu corpo e minha mente, e ao mesmo tempo o corpo e a mente de outra pessoa. Por isso, se escuto algo desagradável vou ter que decidir se vou expor meus sentimentos a essa pessoa, ou se vou guardá-los para mim e "esquecer".
Na verdade não se esquece,guarda-se.
Guarda-se, guarda-se, guarda-se...ás vezes pode não haver mais espaço... o que descarta a inexistência do dilema falar X calar e que resulta no final das contas a um estouramento de coisas guardadas. Ou seja, de imediato ou mais tarde, falar é destino.
Fico na dúvida, afinal de contas, foi com a opção calar-se que aprendi tudo que sei, foi com ela que observei tudo que concluí, e sem ela pouco saberia hoje.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Um realizado sonho.
Era sempre a mesma rotina, um vestido pendurado, som ligado, e os sapatos nos pés para uma caminhada.
Judite era uma gracinha, rechonchuda, ancas largas, barriguda e parecia engraçada. Acreditava que se não fosse gorda seria burra, porque como ela mesmo sempre dizia "No colegial se aprende que precisamos ser bons em algo, os bonitos não precisam disso."
Por mais que exista exceção, ela tinha até um pouco de razão, gente bonita desde o início, se acostuma a não demonstrar muito conteúdo.
As caminhadas eram longas e inexatas, ela podia andar da esquina até a árvore, comprar um livro e ir ao hospital ou analisar o cartaz do cinema e depois passar na costureira.
Judite, sendo gorda aprendeu a associar fatos com filosofia. Por exemplo: Comer é gostoso, disso concluía uma metáfora para sua vida: "Nem tudo que é bom faz bem." Secretamente não se importava em ser gorda, mas como a sociedade se importava muito e ela não tinha paciência para ir contra aquela grande maioria esmagadora, deu a desculpa do "quase não como nada e engordo em tudo."
Descobriu ainda na infância o quanto gostava de coisas grandes. Livros grandes, casas grandes, bolos grandes e pessoas de grandes personalidades e grandes corações. Lembrou-se de como sonhava em ser grande e não sabia como começar.
De súbito, parou para ver o horizonte no fim da rua, abriu um pacote de bolacha recheada e lembrou-se daquele dia longe...quando sua mãe ainda era grande e o médico dizia: "Sua filha está obesa, assim você vai ficar grande menina, vamos cuidar disso?" e feliz jamais parou de engordar.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Rua Anchieta, setor noroeste.
Essa rua sempre será de lembranças, foi aqui que eu vivi e aqui que eu senti meu mundo. Eu adoro essa rua, de pedras tão chutadas e asfalto bombado que já vi, ainda quando era barro. Cada casa ao meu redor, modificada, inusitada. Bar que já virou restaurante, que já virou galpão, que já virou escola, que por fim decidiu ser farmácia, Silva. Árvores que foram ursupadas por calçadas, crianças que foram ursupadas por seus próprios adolescentes e novos bebês que logo serão ursupados por suas próprias crianças. Eu amo essa rua, tantas vezes desejada em dias longos e estressantes... "chega logo minha rua! chega logo minha rua!". Rua amiga da minha casa, foram tantos anos, tantas viradas na mesma esquina, tantos joelhos ralados pelo mesmo "quente cinza". Com loucos originais, velhas caducas, moleques sujos e donos de bola, com suas bolas em alheios quintais, tantas vezes espiados pelo vizinho do lado, ou mesmo roubados, as mangas das magueiras. Gritaria, música alta, orações fervorosas, brigas e choros, cada vizinho desabafa em casa, e cada muro transmite para a rua. Tantas xícaras de açúcar passadas de lá para cá, colheres de manteiga e creio que os oferecimentos de café serão eternos.
Lembro que nos dias sem energia, deixávamos as casas e nos rendiamos a rua. Aí era só estória lembrada, um tico de filosofia despercebida e saudade, muita saudade contada. Nessa conversa toda não tinha trilha sonora, mas tinha perfume! Perfume das laranjas descascadas e destribuídas pelo Tio Riba, que não é Tio, mas é compadre e para sempre vizinho da frente. Depois virou padrinho de Eduardo, meu irmão, amarrando assim os laços na prática. Tia Nilva, mulher dele e também madrinha, sempre a gargalhar alto e espontâneamente, uma risada contagiosa, quando não, fica a dizer um simples: "Ô ribamá! Te aquieta!". Ficávamos na nossa calçada, todos em cadeiras de macarrão, que de macarrão mesmo não tem nada! Mamãe relembrava sua chegada com Tia Nilva, Papai comentava política com Tio Riba, Ualassi e Ueslei ,filhos dos compadres, riam das abobrinhas que Nina contava, e eu quietinha cuspindo sementes de laranja na rua me perguntava, "O que a Lua fez para ter essa mancha?"
Todos nós na calçada, no meio da escuridão, assistindo o céu, na expectativa da resurreição da luz, ouvindo saudade, cuspindo semente, no perfume das laranjas. Com o tempo, pensei alto, "O que a Lua fez para ter essa mancha?", e papai me respondeu que aquilo não era mancha, era um dragão... de um tal de Jorge.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Pérola da Illa.
- O que vai cair na prova Ianne?
Ianne?
- Para a gente escrever o percurso da seiva bruta, os fatores, uma explicação enorme!
Illa:
- Ou...fala aí!
Ianne:
-É muita coisa, mas vou falar rapidão...À medida que a água é perdida pela transpiração...
Illa interrompe:
-Coitada!
Eu:
-Quê Illa?
(Crise de riso)