"Moleza fora do normal"

Acordei mole. Sonolenta. Febril. Preguiçosa. E às vezes parecia que a qualquer momento poderia me derreter. Como toda semana, as 5:50 estou eu levantando lentamente à caminho do banheiro para uma "cochiladazinha" de 5 minutos, sentada (no vaso sanitário, rs =D) e depois de um susto, por pensar que a "cochiladazinha" foi de uma hora (mas não é. No máximo foram 5 minutos) Entro no box e o banho começa. Durante todo esse ,digamos, processo estou sempre dizendo a cada pausa de preguiça a mesma frase : "Nina?Oh Nina, acorda está na hora de irmos para a escola."
Na escola o resultado de toda essa moleza foi: Mais moleza! Não consegui rendimento em nenhuma aula se quer. Derretia na cadeira instântaneamente. Puxava alguma mexa do cabelo olhava do começo da mexa até as pontas. Olhava para meu tênis (sujo por sinal) e comparava a meia branca com o branco do calçado. (ou melhor, EX-branco do calçado porque o branco sumiu faz tempo...). Desenhava nos cantos do livro, observava se meus colegas estavam prestando atenção, (tirando uns três, quatro colegas, o resto também estavam ocupados com coisas do tipo :P)
Resultado dessa moleza fora do normal, estava gripada. Em semana de prova doença é um inimigo de guerra! "Não posso ficar doente! Não posso ficar doente!" repetia para mim mesma como para ver se o universo conspirava a meu favor...
"Como fiquei gripada?"Pensei. E não demorou muito para as respostas. A primeira resposta foi a chuva que havia pegado voltando da escola. A segunda resposta foi: "Me jogaram na piscina, no fim de semana" (e depois fiquei enxarcada e ventou.)
Pronto. Caso reolvido. Voltei para casa estressada pelo inimigo (gripe). Cansada e com os mesmos sintomas do começo do texto. Tirei logo os tênis (sujos). Me joguei na cama e do nada comecei a chorar.
Chorei de raiva, de algumas lembranças, de preocupação pela semana de prova, de frio, de angústia pré final de ano. Não teria ficado doente se meu pai tivesse a brilhante idéia: "Está chovendo? Vou apanhalás na porta do colégio hoje!" (Obs: Sempre depois da escola vamos (eu e Nina, minha irmã.) para a casa da vovó Dorinha e ele nos leva para casa de lá.)
Não seria insegura se tivesse falado "poucas e boas" a todas as pessoas que já me fizeram de alguma forma me sentir mal. Não estaria preocupada pela semana de prova se tivesse estudado um pouco mais na semana passada. Sentiria frio, pois estava chovendo. Já a angústia pré final de ano não sei explicar...
Tomei remédio. Almoçei. Banhei. Me acalmei. Dormi até 2:45 e acordei para estudar biologia e geografia.
Bem...esse foi mais um dia de tantos outros que ainda existirão. Eu espero rs =]

Srta Fê em: "Que graça tem?"

Bem, bem, bem...
Para começo de blogger aí vão as regras, afinal existe alguma pessoa, ou coisa sem regras? Creio que não...só de vez em quando vai?!=P
Regra número 1: Haverá capitulos.
Regra número 2: Eu posso filosofar e viajar quando eu bem entender.
Regra número 3: É necessário escrever verdades, filosofias, idéias e nada que me comprometa com alguém no mundo real!
Regra número 4: Chega de regras!

O tema de hoje é : "Que graça tem?"

Primeiro nascemos, aprendemos umas série de coisas (uma série mesmo!) depois desamprendemos outras séries de coisas e decidimos. Decidimos, caminhos, soluções, palavras usadas, termos e "tons e mais tons". Daí na metade do caminho conhecemos a " vontade" , preparamos "sonhos fresquinhos", tomamos "pequenas porções de ilusão", sentimos necessidade de "mentiras sinceras", e brincamos de cego mudo e surdo com as pessoas do mundo e de frente a nossa calçada.
Depois dessa série de coisas, podemos nos encontrar com o tédio. Tédio, tédio, tédio! Quem é você infeliz?
O tédio é um cara chato, cansativo, repetitivo, armagurado, e que adora nos pegar em momentos osciosos e em alguns domingos...
Para se salvar do tédio é preciso de mais coisas, mais vontades, mais afazeres!
Escrever, Ler, Arrumar guarda-roupa (é bom de vez em quando ;]) Assistir um filme legal, entrar em comunidades que contenham debates e debater!, filosofar, ouvir música, sair por aí, entre outras coisas mais que estejam ao nosso alcance.
Agora me diz: Que graça tem tudo isso? Porque nascemos, estudamos, trabalhamos, casamos e morremos? Para quê? Porquê? É tão confuso...é como se fosse uma regra...é como se fosse não, é uma regra! Talvéz eu esteja vendo pelos "angulos" ruins das coisas mas me digam, por que?