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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sai dessa "mente" que não te pertence!

Quer mesmo saber? Estou com uma preguiça tamanha das coisas.
De conversar com as pessoas. De contar novidades. De estudar. De pensar em futuro.
Aff! Tudo isso está me estressando. E eu como me conheço melhor do que ninguém sei que quanto mais penso, menos faço. Ou seja, se fico pressionada é o mesmo que dizer "relaxa!".
Gente! O que aconteceu comigo? Porque essa lerdeza? Essa falta de disciplina! Não aprendi disciplina com Abílio Diniz? (naquele livro "caminhos e escolhas"?) Cadê ela agora?
Se bem que por um lado, no localmix (atividade que eu faço no CAT) Tem sido minha única disciplina desses dias.
Hum! Visitei a biblioteca da faculdade do colégio, ficou uma gracinha! Lá sim existe a lei do silêncio! Quem sabe com ela, eu consigo estudar melhor ?
Eu preciso estudar!
Eu preciso estudar!
E eu...preciso estudar!
Calma. Vou digitar... Estou esperando uma solução...Uma solução, uma solução, uma...
Solução! Companhia para estudar.
Pra me por na linha.
Pra não me fazer desistir.
Pra me dar exemplo.
Pra me acordar dessa lerdeza tamanha.
Que eu sei que é tamanha mas não consigo sair dela, só consigo pedir SOCORROOOO!

sábado, 19 de abril de 2008

Pastilhas emprestadas

Ansiosas para voltarem para casa,
Todas as primas recebem na camionete, pastilhas de hortelã.
Todas abrem.
Todas saboreiam.
Quando Fernanda abre para saborear a primeira pastilha, se distrai com um buraquinho da carroceria. Impressiona-se com a velocidade da visão do asfalto e seus olhos.
O chão parecia estar vivo.
Alienada, deixa cair suas pastilhas.
Triste, no meio da cantoria das primas animadas e cheirando a hortelã, continua a olhar para o chão.
Duda percebe algo errado e pergunta:
-O que foi Nanda?
-Minhas pastilhas...deixei cair.
-Quando viermos outra vez a gente as pega de volta!
-É mesmo!
Fernanda alegra-se e canta, com pastilhas emprestadas na boca, de Eduarda.

Sonhos da minha "pequeninisse".


Para os meus ex- nunca mais vistos- pesadelos: "Eram estranhos. Temidos. Mas sempre sonhados. Um dia eles pararam."

terça-feira, 15 de abril de 2008

Fugindo dos pepinos na cozinha.

Ela cozinhou o dia todo para esquecer a realidade. De comidas de sal á comidas de doce. Sempre riscando um, dois, três fósforos a cada caldo, melado, sopa e água aquecidos. Quando começara a picar verduras, viajava em lembranças, ao som da faca brincando com a tábua de "TOC TOC quem é".
Mas logo os problemas vinham e logo ela tratava de mudar sua maneira de cozinhar.
Foi para o liquidificador e devagar fez com que a massa do bolo penetrasse e enchesse todo o copo motorizado. Com um "clic" a massa era violentamente chamada para dançar ao redor daquele copo. Quando já daçavam a algum tempo só se ouvia o barulho da dança e assim ela começava de novo a viajar nas suas lembranças...mas os problemas sempre davam um jeito de finalizar.
Foi dessa maneira que ela de forno a fogão, de pia a geladeira e de fruteira a guarda louças e de balcão a balcão foi passando.
Chegou um momento que as comidas e os temperos já estavam todos transformados, que bebidas e frutas já estavam decorados.
Foi nesse tempinho de "e agora?" que ela pensou,
"Se cozinhei de quase tudo o dia inteiro, porque não saborear meus problemas a noite toda?"
Autora: Fernanda de Alcântara Alencar.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Boas novas - Cazuza.

Poetas e loucos aos poucos
Cantores do porvir
E mágicos das frases
Endiabradas sem mel
Trago boas novas
Bobagens num papel
Balões incendiados
Coisas que caem do céu
Sem mais nem porquê
Queria um dia no mundo
Poder te mostrar o meu
Talento pra loucura
Procurar longe do peito
Eu sempre fui perfeito
Pra fazer discursos longos
Fazer discursos longos
Sobre o que não fazer
Que é que eu vou fazer?
Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!
Direi milhares de metáforas rimadas
E farei
Das tripas coração
Do medo, minha oração
Pra não sei que Deus "H"
Da hora da partida
Na hora da partida
A tiros de vamos pra vida
Então, vamos pra vida
Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!

Ps: Cazuza aiai...

Ao pé da letra, das frases de conselho.

"Força menina! É disso que você precisa!"
Quando procurei no google o siginificado de força apareçeu assim:
ela o puxa para baixo, ou, mais precisamente, em direção ao centro da Terra;
ela é proporcional à sua massa. Se você tem mais massa, a Terra exerce uma força maior sobre você.
Não, definitivamente, de força é que não preciso.