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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Arrogância em constrangimento.

Me assusta vê-lo errando assim, sendo um adulto. Sinal de que talvez jamais aprenderemos alguma coisa para sempre. Bem ali, transpirava arrogância como ninguém, arrogância é um veneno.
Naquele pico de orgulho, alguém retira as cordas fantasiosas que o levaram ao ápice. Eu vi. Só eu consigo ver talvez.
Desmorona-se! Na frente de todos e só eu consigo ver a tamanha vergonha que escondidinho sentiu. Aposto, que se não fosse tão adulto, choraria ali mesmo. Mas só engole um cuspi, ri para demonstrar indiferença e os cinco minutos depois do desmoronamento são os mais desconfiados da sua... Aposto mais, aposto que se perguntou "Alguém percebeu?".
No final das contas, sempre desejou seu desmoronamento. Reconhece que estava muito além do pico, ou mais! Que não houve desmoronamento nenhum. Caiu sozinho, assim como vôou sozinho e depressa demais do pico. Sabem? É um pico. Um pico que tem fim, oras! E ele já estava no ar...

Aiai, como se o ar suportasse alguém.

(Como eu encaro um constrangimento merecido.)

Um comentário:

Marina de Alcântara Alencar, a Nina. disse...

Código secreto, ou eu lírico desesperado?