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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Verde de doer o olho.

Célia de Oliveira morava no segundo andar de um prediozinho de quatro andares. Nem poderíamos chamar o prédio de prédio, porque quando pensamos em prédio pensamos em altura e não era tão alto assim, aproveitando, Célia também não era tão alta assim, isso também não quer dizer que era baixotinha, como eu disse é só para aproveitar que falamos de altura mesmo.
Célia morava no segundo andar do prediozinho de quatro na companhia de somente um único e imaturo peixe verde, chamado Cloroplasto. Cloroplasto era verde de doer o olho. Célia já havia prestado atenção que o "marca texto" fazia questão de se amostrar quando via visitas entrando pela porta. E toda vez que trazia uma visita rapidamente olhava para Cloroplasto, achava graça e dizia para si: "Metido de uma figa".
O aquário de Cloroplasto situava-se em um lugar que quando se abria a porta do apartamento a primeira coisa que se via era ele. Às vezes ela tinha a impressão de que o aquário não existia, chegava a ver o peixe flutuando pela sala, rebolando-se por inteiro e um dia chegou até a deixar visitas sem entender o que se passava, para ver se o peixe estava mesmo flutuando pela sala.
Na cabeça de Célia o Cloroplasto entendia suas graças, seus pensamentos e suas intenções ele só não demonstrava porque seu papel era nadar.
A idéia do nome do peixe foi da Tascila Maria, grata a senhorita.
23/12/2008

3 comentários:

Jcs disse...

Olá!

A LivroPronto Editora convida você, autor, para uma conversa sobre a publicação de sua obra.

Escreva para nós!
gabriela@livropronto.com.br

Um grande abraço!

Augusto Rosa Leite disse...

aaaaah tambem quero


:(


haha, gostei do texto apesar de nao entender as metoforas
hehe

Unknown disse...

Rs rs...Nanda..eu adorei esse post! Vc é muito criativa!

Bj
Elisa