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quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher


Conheci Simone muito jovem, lembro-me que foi por causa de seu namorado, Jean Paul Sartre, longe de mim dar em cima do moço, eu havia o descoberto por acaso numa das estantes da minha casa, seu nome era dourado numa capa azul escuro, um livro chamado "A idade da razão", peguei para ler enquanto não chegávamos a Natal no Rio Grande do Norte. Creio que até fiz uma postagem sobre o moço no inicio desse blog. Li seu livro durante a viagem demorada, gostei muito, ainda tenho algumas razões dos personagens na minha cabeça, ainda lembro do conflito que ele me causou, ainda lembro como eu era demasiadamente curiosa e completamente entregue a arte de pensar, pensar e pensar... Naquela época eu não tinha medo de nenhuma crença me abraçar, eu era uma menina verde, corajosa e sempre pronta pra estar certa e errada. 
Quando me dei conta de que ele não era um autor comum, achei Simone, sua namoradona! (Porque a mulher é bem importante pra eu chamar de namoradinha) dei uma risada do "relacionamento aberto" deles dois, ela era realmente muito curiosa, feminista, pensadora, moderna e inteligentíssima. Lembro que concordei com quase todas as suas frases que li de resumão quando tentava encontrar  "O segundo sexo", o livro famoso que ela escreveu e que fala sobre a mulher na sociedade, o livro que conta sobre o nosso papel. (Não encontrei, fui encontrar o livro ano passado por acaso na biblioteca do SESC.)
Mas a vi em "Síndrome de Cinderela", um livro muito interessante também, o qual recomendo a todas as mulheres (e que me causou muitos conflitos gostosos!).

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