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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Teu fedor, minha maldade, essa carniça.

Existem pessoas ilusórias. Aquelas que você pensa que gosta, mas na verdade suporta. Aquelas que você tenta gostar, mas sempre, quase que por inteiro, ela te incomoda. Existem pessoas ilusórias. Que passam resquícios que te fazem auto implorar para um lado positivo, procurar uma boa característica, mas no final estraga, azeda, e por mais triste que seja, por mais maldoso que seja, e por mais mínimo que seja, você não consegue não exagerar, você se aproveita da falha, como se esperasse em preces inconscientes por isso, e você descarta tudo que tentou gostar desde o começo, tudo tão trabalhasomente forçado é evaporado e hedonista por ser algo que sempre lutou contra e a favor, e foi contrariado de vez. Pessoas que iludem, que você tenta, por se sentir mal, suportar.
Existem palavras contextualizadas que machucam, desconfia, ameaça a alma. Maneiras, erros, cheiros! Que você não gosta. Que você não tolera e ainda te dá medo por te provocar tanta implicância. Conversas, comentários, e provas que você não vê necessidade de fazer, que não te faz mais esperto ou sonso por não avisar ao mundo, nem glorioso por ter percebido. Existe diferença entre pessoas diretas e pessoas sem noção.
Pessoas diretas calculam o que vão falar com propósitos, impulsionam em dizer o que percebem com coragem, e convicção. Pessoas sem noção, falam sem medir consequências, impulsionam em dizer o que percebem com coragem também, entretanto, age pela emoção de chamar a atenção, de achar que pensar e falar, falar e pensar são iguais mesmo que os verbos mudem de posição. Se há mudança, desconfie!
Existem, (como no começo)pessoas simplesmente ilusórias. Te fazem de maneira piedosa procurar um lado positivo, uma boa característica, contudo, não é que no final estraga, é que desde o começo não cheirava bem.

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