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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quando eu nunca ficava vermelha.

Não sei se contei isso para alguém, se guardei isso para mim e esqueci de avisar aos de fora, ou se existe algum tipo de psicologia em relação a isso, o certo é que durante alguns anos da infância eu tinha um medo estranho. Medo de vermelho.
Vermelho não é uma cor normal, quer dizer, é, mas é uma cor forte, apaixonante, sedutora e claro, incomparável.
Um dia, do nada, ou talvez porque associei a cor com sangue ou dêmos, etc...(Advirto: Quem tem imaginação fértil também vai a Roma sem ter boca!) Me flagrei com uma pitada de neurose quanto a vermelho. E me lancei então a ter medo da ricapobre cor.
Dessa neura adiante, não pintava muitos desenhos de vermelho. Não usava mais vermelho. Retirei tudo que eu tinha de vermelho do meu estojo, armário, maquilagem e vida.
Era o fim, era o holocausto do vermelho!
Dormi muito tempo de luz acesa por causa da luz pequenininha vermelha que aparece no ar- condicionado. Estar dormindo ali no escuro, querendo descansar e ter a sensação que aquele pingo vermelho está lhe observando era...incomodante.
Mas acabou! Não lembro como, eu acho que tem haver com alguma coisa que eu tenha me entretido onde vermelho deixou de ser anormal. Hoje, posso dizer que uso, desuso e abuso do vermelho normalmente.
Temos uma estória.



(Senhorita não tem cor preferida. E não adianta -aos conhecidos-comentarem que eu gosto de roxo. Eu gosto de roxo. Não só de roxo.)

Um comentário:

Augusto Rosa Leite disse...

voce gosta de roxo!

hahahgaa,

nossa sua historias são bizarrrrassss









eeeeeeeeeeeeeeeeeeu to me sentindo ofendido, roteirista de filme feminino é foda em