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domingo, 1 de março de 2009

A palhaçada que me faz sentir.

Para se juntar a mais uma das coisas que eu acho engraçado, eu vou logo dizendo que quando uso a expressão: "É engraçado", na maioria das vezes, acho engraçado mesmo. Engraçado de graça, de chorar, de rir, de...ver uma esfera no meio dos quadrados.
(...)
É engraçado, como tenho uma crise de contradição, que vez ou outra, bate na minha janela (não me considero uma pessoa com portas) e se hospeda por horas, dias, semanas!
Do nada vai embora, e sem dizer se volta, sei que uma hora voltará, na mesmo tom.
Tomara que todo mundo tenha essa mesma sensação, e mais do que tomara, tenho certeza que tem, alguem deve ter, depois de um certo tempo, descobrimos o quão não originais nós somos. E para ser mais uma vez engraçada e contraditória, às vezes sentimos-nos bem por todo mundo sentir o mesmo que nós, e às vezes sentimo-nos mal se não sentimos o mesmo que as outras pessoas.
Sentimos também, na mesma palhaçada, a vida facílima e bela. Mas ela é. E livres, leves, soltos a levamos...mas aí, é tão complicada...

Dura, dificil, ilusória...nos achamos sortudos até de ter conseguido aprender a ler, nessas horas.
Diabos! Eu queria pensar em coisas mais idiotas, desse jeito envelheço rápido, apesar de que as vezes, na maioria das vezes, me sinto enormemente velha no corpo de uma jovem, que não tem culpa de nada. E sinto dó. E sinto vantagem. E sem rumo, volto a dó. Afinal de contas? Do que me serve?
Alguém, tomara que também sinta isso. Alguém sente isso. Não sou original. Não precisava ser.

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