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Mostrando postagens de junho, 2009

Chique na parada.

Sabe o que me deixou feliz? Edgar Morin (da teoria da complexidade), Michel Brunet (que reforça a teoria da evolução humana) e Cristovam Buarque (Lembra daquelas eleições? Um carinha que sempre falava em educação?), Poisé...vi os três de terça para quarta dessa semana, lá no auditório da universidade(Vi de verdade!) , em palestras empolgantes e prazerosas! p.s: Tinhha até fones de ouvidos que traduziam o que os franceses falavam! Lindo né?

Sem poder para querer.

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Quero que os dias passem logo. Quero minhas pessoas, minhas férias, agora.

Eu e o frânces despindo o rei.

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Ela nos desafiou, ofereceu dois pontos em troca de que falássemos sobre algum filosófo contemporâneo, aceitei o desafio e ela me entregou uma lista, com o nome dos caras, escolhi o frânces . Meu caminho então, foi cruzado com o de Michel Onfray . O dia de apresentar sobre ele chegou, comecei contando a fábula do rei, de Andersen, aquela em que ele pensa que está bem vestido mas está nu. E dessa forma trilhei meus colegas para a palavra: ilusão, chegando a deus , e ao " Projeto hedonista ético" de Onfray (que criou uma universidade em Caén sem fins lucrativos, para ensinar filosofia para as pessoas, sejam elas de qualquer tipo) achei o cara um máximo, aliás, quando comecei a saber sobre quem eu pesquisava, me achei sortuda de ter pegado um filósofo do qual os pontos de vista não são tão diferentes dos meus. Foi um acaso muito lindo mesmo, e eu fiquei feliz. Onfray diz em Tratado de Ateologia : "Os três monoteísmos, animados pela mesma pulsão da morte geneológica , p...

Deixe a porta aberta, por favor.

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Digamos que eu esteja me acostumando com a ideia e ao mesmo tempo me moldando a não me entregar ao costume, ao que me parece ser de costume. Vou tentar ser o que eu devo ser, porque todo mundo é, mas de outra forma, da minha, para ser mais exata . Anda doendo menos. Talvez, as coisas estejam se ajeitando finalmente. "Mal sabe ela que essa é a melhor fase da vida." É claro que eu sabia, é claro que eu sei, é claro que por isso as coisas são muito mais difíceis para mim do que para qualquer outro. Primeiro porque quando é com a gente sempre é mais difícil, segundo porque eu sou difícilzinha . Por que eu sou difícil?!!! Por uma bolsa no ombro, passar maquiagem e sem perceber... passar de fase! Eu já faço isso, e é sempre surpreendente, todas às vezes. Não tem um dia em que eu não me surpreenda no espelho. Um dia em que eu não me pergunte como aconteceu. Um dia em que eu não me esqueça e tente ser como sou ou melhor do que fui. Ela não me fará largá-la assim tão fácil. Ser gar...

Só se me perguntassem.

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Se me perguntassem quem eu desejaria ser, eu diria Sally. (Harry e Sally na foto, dois personagens.)

Ex-istindto

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Não é culpa de ninguém e ninguém pode fazer nada. Ou a culpa é de todo mundo e todos poderíamos fazer alguma coisa. E fazem. "É só desse jeitinho?" Me pergunto mentalmente todos os dias no café da manhã. "Desse jeitinho é chato", m e reforço mentalmente no leite da noite. Sabe, ando pensando em pensar em dinheiro, todo mundo gosta de dinheiro, por que eu nunca me importei diretamente? Ando pensando em quebrar copos no muro. Mas acho que vão me cobrar. Quem sabe pensar em dinheiro, atraia dinheiro, que possam pagar o que eu realmente quero. Quebrar quinze copos em um muro. Ao vivo e a olhos estranhos. Não prendo mais grampos no cabelo, eles deslizam e caem. Eu gosto de grampos. Grampos pretos. Agora marco meus livros com eles, ainda me são úteis. Cortei minhas unhas, quem percebeu achou um absurdo. Mais para provar para mim mesma que não preciso delas, mandei ver. Voltei a sentir a ponta dos meus dedos. Não acho mais a distância do ônibus, até onde eu ando morando, l...

Olhos regados.

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Começava o dia sem abrir os olhos desde criança. Carmem aprendeu a acordar e não abrir os olhos. Toda manhã era assim, desde que criou o hábito, e até depois de casada, continuava com a mania. Aurélio, seu marido, no começo achou estranho, mas como os olhos da esposa, se acostumou. Ela cheirava as cobertas, e com muita força de vontade segurava seus próprios cílios. O que ela mais achava engraçado, era que mesmo com tanto tempo acordando da mesma maneira, a curiosidade dos cílios de se abrirem primeiro e só depois se levantar, era a mesma de sempre. Depois de levantada, e de olhos abertos, Carmem preparava o café. Na casa eram apenas ela e Aurélio. Tomavam café juntos todos os dias no mesmo horário. Ela trazia o jornal para ele, que lhe dava um beijo de bom dia. Aurélio tinha a mania de estender o jornal e depois de alguns minutos de barulho de colher mexendo chão de xícara, praticamente gritava sobre algo que achava um absurdo ou espetacular noticiado no jornal. Algumas vezes Carmem e...