Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2008
Imagem
Irmãos são engraçadinhos. Querem nossa atenção sempre. Nos tem como ídolas-sem perceberem- e sempre falam coisas cômicas.

O meu tempo não tem inspiração.

Imagem
O meu tempo não tem inspiração, de qualquer modo eu não sei fazer poesia. Desconheço o amor, Procuro não reclamar do almoço e nem da dor. Não participo de um contexto conflituoso e já parei de cinismo quanto aos padrões... -Eu não participo? O meu tempo, ideologia e torcida só se for por futebol. Bolsas quase quebram, mas só quase. E política saiu de moda totalmente. Chega-se até a ser idiota. Rio muito. Choro pouco. Eu poderia até escrever sobre felicidade!Mas sempre terá aquele leitor cheio de hipérbole nas veias que dirá: -Ela quis dizer morrendo de felicidade! Com isso eu não posso. De qualquer modo, eu não sei mesmo fazer poesia.

A bruxa tá solta presa.

Imagem
O dia das Bruxas não é mais tão esperado por mim. Há muito tempo atrás, eu tinha uma paixão por bruxas - exatamente , eu tinha uns 12 anos- e eu era apaixonada mesmo! Foram três anos de paixão. Quase nos fins dos meus 14 anos, minha paixão acabou. Tem gente que diz que eu era muito engraçada naquela época. Outros que já chegaram a me dizer que tinham medo de mim com aquele papo de ser bruxa, outros que me convidavam a ir em igrejas ( rs ), alguns gostavam do meu papo e viajavam no que eu falava, e ainda tem uns que ao me verem hoje em dia, dizem: "E as bruxas Nanda ? Como vão?" Existia uma lojinha aqui na cidade, aquela época, que se chamava "Equilíbrio", lá uma música calma e gostosa tocava, -tinha até música de barulho de àgua - o cheiro era de acordo com o incenso queimado escolhido pela dona da loja que não me lembro mais o nome, e vendia-se muitas estatuetas de bruxinhas , algumas meras fadinhas e duendes, cristais, livros de mensagens reflexivas, incensos c...

A moda do indireto.

Imagem
O mundo lá era quadrado. Dentro dele morava Ritinha e mais um mundo de gente! As pessoas desse vilarejo eram diretas , claras, e para os que viam de fora, grosseiras. Não era isso! Acontece que a população daquele lugar sofria de " incoloridade ", uma doença que no começo dos tempos ainda, havia infectado e alastrado todo aquele vilarejo . Os mais velhos contavam que os construtores do vilarejo foram assaltados pelo município vizinho, e assim perderam um sentimento muito valioso o qual acarretou essa tragédia e infecção. Não existia segundas intenções, não existia planos nem enrolação , era tudo direto . Pedidos eram pedidos diretamente , escolhas eram escolhidas diretamente e ações eram acionadas diretamente . O pior era que lá você não tinha muito tempo pra pensar, aliás você era obrigado a dizer o que pensava, pois a regra era ser direto ! Não é atoa que as pessoas daquele vilarejo sabiam muito sobre qualquer outro cidadão dali, pois ali o papo era reto . Não é at...

Ditadas regras eternas.

Imagem
Na verdade, as crianças nascem para serem mandadas... Isso não é engraçado? Lido imediatamente soa violento, mas diretamente é sim. Nascem para serem mandadas, subordinadas, e testadas. E o pior é que obedecem, não todas, quase todas. Aliás é seu dever obedecer. O que eu acho mais triste é que nem todos os pais são pais, mas toda criança é criança.

A mão esquerda que segurava a ausência de um coração.

Diniz sempre fora chamada pelo sobrenome, por isso o nome mesmo não nos interessa. Nasceu prematura, era curiosa e adorava novidades, tanto! Que quando via algo diferente queria descobrir a todo modo! Idolatrava, calculava, pechinchava , até conseguir encontrar algo mais diferente e enjoar do que agora para ela passava a ser comum e descoberto. Um dia na escola conheceu Caio, um novato que nada tinha de especial, a não ser o modo de escrever, que era com a outra mão. Canhoto. Caio era canhoto de nascença, por mais que Diniz perguntasse para ele como fazia aquilo, ele não sabia responder e chegou até a se achar muito valioso pela tamanha importância que Diniz lhe deu durante toda aquela semana. Na sexta-feira Caio não aguentava mais tantas perguntas de Diniz ... "Como faz?", "Dói?", "E a mão direita? Não sente ciúmes?", "Quem te ensinou?" Ninguém havia se importado tanto com o fato dele escrever com a outra mão. Ele estava impressionado com a i...

Sem resultados

Imagem
Não sabia se ía ou se não ía. Lembrava do ontem, de repente naquela viagem, depois no amanhã, de uma conversa com o novo amigo e retornava ao ir ou não ir. Se impressionava com objetos do quarto que sempre via, com formas na arquitetura da penteadeira que sempre estiveram por ali, percebeu até melhor a moldura do gesso do céu do quarto, isso tudo pra não se decidir se ía ou não ía. Abriu a geladeira umas cinco vezes quase que seguidas para nada pegar, como se a luzinha da geladeira fosse a solução do ir ou não ir. Começou a perguntar para a funcionária sobre sua filha, sua família, sua cidade natal, e saiu de repente sem ouvir as respostas. Ela estava fugindo de todas as respostas aquele dia... Foi.

Rio.

Imagem
Minha consciência diz: "Então...Ria! Demonstre que para ela você não muito se importa, e que é feliz." então eu rio. Mas tarde minha consciência volta e deixa recado: "Chore, se pensarmos bem, estamos bobiando demais...é melhor nos preocuparmos." P assam-se 3 segundos, penso, desobedeço e digo para a consciência:"Ordeno que as lágrimas voltem e que os neurônios informem para as minhas bochechas que água daqui não saí." Rio. Depois comento: "Rio de água de ordens, nunca rio de lágrimas." os neurônios dizem "Isso foi cômico ."

Agente 007- das coisas que pensamos não terem vida.

As coisas que pensamos não terem vida, me telefonaram ontem às sete da manhã, não sei quem era o indivíduo que falou comigo, sei que me deram um endereço, e pediram meu serviço. As moscas. Nem as micro e significantes moscas estavam para poderem me contar que extravagância teria tido ali poucos minutos atrás. Perguntei para as cadeiras no chão, entretanto, se sentiam tão humilhadas que voz não saía. Pude escutar quando entrei, a música baixinha até sumir, sendo levada embora. As fitas, bêbadas no chão, me disseram que pela bagunça da mocidade, passaram de penduradas no ar, para caídas e pisadas no chão por saltos pontiagudos, pesados e de todos os tamanhos e cores sem a menor explicação. Nem a terra e as pedras foram poupadas daquela mocidade eufórica - pelas pegadas vi o estrago que fizeram- encontrei a Pedra Mãe revoltada dizendo que seu filho Pedrinho foi levado grudado pelo relevo de um sapato masculino tamanho 42!- Que tal?- "Pobre Pedrinho! Nunca mais voltará..." dizia...

In-verso

Imagem
In-verso. Pipas saltitantes flutuam Bolhas de papel voam Livros coloridos são assisitidos Filmes instigantes são lidos Cães piam e nossos pássaros latem. Palmas são beijadas e Bocas são batidas... Isso lembra Ramom, um cara todo atrapalhado, que não era gago pra falar mas era gago para "palavrar". p.s: Essa figura foi encontrada por acaso no google imagens, a vi pela primeira vez em um episódio do castelo rá tim bum -era tão bom aquele progama! Aiii!- e decide botá-la aqui, não é lindo esse quadro? Reparem bem!?)
Andei andei andei, andei que cansei cansei cansei, casei que sentei sentei sentei , sentei que deitei deitei deitei, deitei que dormi dormi dormi, dormi que sonhei sonhei sonhei, sonhei que andei andei andei... (Música escutada no banheiro feminino por Joelma e Rafaela - garotas do fundão do 3 "C")