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terça-feira, 17 de junho de 2008

Drama por uma barata.

Ontem, acordei sem despertador, acordei de supetão, interropendo um sonho, e olhando direto para o chão. Avistei no meio ,um pouco escuro pois era muito cedo, uma barata, que andava rapidamente e parava, rapidamente e parava.
Aquilo me apavarou. Pensei então: "Matá-la ou não matá-la?"
Entrei em conflito. Mas estava protegida, pensei primeiramente, estando eu na cama, ela no chão. Depois pensei que não estava tão protegida assim, baratas escalam muito bem.
A danada foi para de baixo da minha cama, pensei: "Covarde! E se ela me atacar por traz?!"
Então desci da cama pelo outro lado, calcei as havainas por simples nojo do chão que ela pisará, e saí para tomar banho e esquecer da minha falta de decisão sobre matá-la ou não.
Quando voltei para o quarto, ainda meio escuro, liguei a luz e não tirava os olhos do chão, ela poderia estar em qualquer lugar.
Fui o caminho do colégio inteiro pensando "Porque não a matei?" A danada se reproduz muito rápido e ainda por cima muitos filhotes, pelo menos foi o que li na SuperInteressante do mês passado, e por isso me senti uma irresponsável por deixar aquela nojenta com chances de manisfestar doenças na minha casa.
As horas passaram, cheguei do colégio, tirei os tênis da vovó dos meus pés, que peguei emprestado uma vez e nunca mais devolvi, e quando fui passando para o quarto dos meus pais, deparei-me com nada mais nada menos que a nojenta e danada barata, ela balançou as antenas e parou na minha frente, gritei: "Um chinelo! Rápido!"
Jogaram-me um, e "PLAFT" a decisão foi tomada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Demora para escrever texto novo e nem revisa?

Calçei, pizará, inresponsável...

Mas gostei! ;)