Páginas

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Sobre: "A idade da razão"


Conhecia Sartre só como um nome, distante muito distante. Sabia também que deveria mexer com filosofia. (sabia sem saber da onde tinha tirado que ele mexia com filosofia.)
Um dia (dia 24 de Dezembro de 2007) fui ao escritório (um escritoriozinho dos meus pais no fundo da casa onde fica o computador, estantes abarrotadas de livros e "papéis mendigos")
E do nada, pensei: "Hoje poderia ser um bom dia para esquecer o pc (computador) e começar a ver com outros olhos os tantos livros existentes ao meu redor."
Então peguei a cadeira verde-limão de rodinhas nos pés, subi em cima e fui passando o dedo em alguns livros com a cabeça virada para a direita lendo cada titulo. Lá no fundo achei um com a capa já meio folgada e letras não tão douradas como pareciam que um dia foram. O livro era: "A idade da razão."Não era grosso como "A menina que roubava livros" então, era moleza. Guardei-o para ler na viagem do dia 26 para Natal (RN), Porque não tem coisa pior que ver carros e árvores em uma estrada que parece não ter fim.
Li na viagem , continuei em Natal , e terminei a história antes do ano novo.
Uma história muito boa. Personagens bem caracterizados. Uma história bem... "em busca de um...", alguma coisa. Dinheiro, cinco mil francos, para um aborto a Marcelle que é uma...namorada de relacionamento aberto de Mathieu, este da vida quase não fez nada a procura de uma liberdade, que só lhe restou em "Falta do que fazer e contar" na minha opinião. Se bem que eu, do jeito que ando desperdiçando a vida com computador, livros e casa, não estou muito diferente do termo "Falta do que fazer e contar". Rss.
O livro termina com um pensamento rápido de Mathieu. Ele procurou tanto uma liberdade, que acabou se afastando dela com suas escolhas. Agora, e os outros personagens? Sartre nem resolveu dizer...Vi o nome FIM e pensei: "Eu queria mesmo saber o final de Boris e Lola.
Que jeito louco de se terminar um livro!"

Nenhum comentário: