a barriguda
Todo mês era assim: a gente contava piada e falava da menstruação da tpm dos teus machos Um dia a tua atrasou A minha vinha sempre depois da tua A minha sozinha, o meu cão de guarda soprou: "Tá grávida!" e eu repeti pra ti sorrindo e você disse "Cruz credo!" não aceitava não desejava não acreditava seis 'paratudo' debaixo da pia aquela vez você vomitando sangue e postando sobre solidão eu acendendo vela eu rezando por ti eu abençoando tua casa toda vez que era convidada o macarrão tava gostoso aquela vez você me arrancava gostosas gaitadas eu num processo de cura e voltar a sorrir você de fuga e tesão constante um dia tu não respondeu fui lá de viatura com o Mestre a guia do seu zé arrebentando do teu braço sinais você com saco preto na cabeça debaixo do altar no meu sonho Amiga? Tá tudo bem? Você fugindo do menino Você mentindo pra mim O menino que insistia e lhe deixava só a pele e o osso O menino te deixando barriguda e lelé da cuca Sumistes Colheu erva...