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quinta-feira, 17 de abril de 2014

despedaçando

Dá licença que eu tenho medo. 
Eu quero no instante mesmo, não quero esperar, mas quero planejar. 
Eu quero dormir, mas pra acordar.
Preciso construir, construir, construir. 
Só pra eu saber que não é simples, que não é sem graça, que o mundo é grande, que destino a gente muda, a vida é mudar, é trocar, e se indignar...e se indignar é universo! 
Tem paz, 
não tem paz, 
tem paz, 
não tem paz... haverá guerra amigo! 
Muitos vão morrer, eu posso escutar as manchetes que ainda nem saíram na TV
passam letras do jornal pelos meus olhos,
posso escutar o barulho das rosas na madeira do caixão,
e elas vão se despedaçando...como minha licença, com medo, no instante mesmo em que eu não posso esperar. 

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