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Mostrando postagens de outubro, 2013

Descascando essas condições

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E vaporar é estar nos lugares menos prováveis, com a mesma cor de cabelo, gastando dinheiro com roupas que encontrem meus reais motivos de ser significada, ai meu deus... ai meu deus... nunca tive tanta vontade de ser incrível como agora, é isso! Bem, me disseram que isso vai passar quando eu piscar meus olhos. Piscarei meus olhos economizando apenas para novos lugares, e comendo muita comida gostosa. Se eu quiser, deixa que eu repito, se eu quiser, deixa...Deixa, eu ir fazendo minhas coisas, sabe? Essas que vocês não fazem porque preferem assistir televisão, essas mesmas que vocês acham que não é nada e sempre me perguntam porque eu não compro uma Tv.  Saiam da calçada, tentem bater a campainha sem esses dedos nervosos, eu estou ai dentro. Completamente por dentro de deixar a luz do dia chegar e o primeiro raio de sol anunciar meus amanheceres.  Afastem-se da calçada se não forem entrar, que eu vou andar de bicicleta, serei metamorfose constante. Não me peçam ...

Isso que tu é.

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Nunca consigo andar do lado.   "Me espera mulher",  ele sempre fala, e eu sempre na frente querendo ser a primeira a ver as coisas, mostrar as coisas, dizer como vi as coisas, e como as coisas me viram.   "Mulher, tu tá correndo de quem?" , ele repete sempre com a mesma ironia, e eu lá... sempre respondendo com poesia.   "Das minhas dores Judi, das minhas dores!"   , ele sorri impressionado, acho que ele nunca espera meus mini-poemas na rotina. Aí eu saio falando desembestada do que eu quero, e as vezes dos sintomas das paixões que ficaram preto e branco e das que chegam desesperadas, das que eu não deixo, e das que deixo e depois preciso urgentemente descolorir, se ele sente também, se é só comigo isso, se ele fica doente, se ele quer matar, morrer, bater, crer e rodar, rodar até ficar tonto no meio da rua.  "Você é doida trem, doida!" "Me ajuda, você sempre desama bem."  Sempre o procuro toda manhosa, ai ele fica tentand...

Nunca mais aqueles beijos de maconha.

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N ão é que com esse eu tive coragem desde o começo, nem que com esse eu chegava em casa escrevendo bobagens e não sossegava enquanto não escrevesse sobre aquela sensação de estar na  terra do nunca  com o Peter pan, porque alguma coisa em mim dizia que um dia eu ia querer lembrar como estava maluca e perdidamente encontrada. É que alguma coisa em mim não estava nem aí, alguma coisa em mim não tinha nada a perder e se entregava sem avisos. Então, não é que com esse eu pegava ônibus cantando, nem que com esse eu fiquei mais atenta, mais caladinha pra escutar o que a imagem dele tinha pra me fazer sentir... é que o medo... Bom, o medo era alguma coisa de nervosismo, de não saber como seria se ficássemos pele a pele, era bem menor e coisa ingênua como esses amores de recreios de escola. Com esse, eu na verdade, não consegui jogar, isso era curioso. Não consegui estabelecer tantas regras como das outras vezes, e tive um espaço bacana e acho que mantive bem todos os meus exa...