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Mostrando postagens de novembro, 2010

Matar um bicho de sete cabeças com um tiro no pé

Considerada por compositores renomados como a “cidade maravilhosa”, Rio de Janeiro em novembro, está praticamente em guerra. Combatendo nada mais nada menos que seu próprio desleixo: a desalmada violência. A qual, comanda e desmanda os cariocas bonitos, bacanas e sacanas que já cantava Adriana Calcanhoto.   O governo toma medidas drásticas e mais uma vez usa da política barata e compensatória, na qual a quantidade e ações rápidas são sagradas. E mandam policiais, exércitos, carros blindados e todo tipo de homem armado para as favelas do Rio, em caos pela bandidagem. No objetivo de fazer um “limpa” relâmpago, percebermos que quando o governo quer, ele resolve. Acabar com os resquícios da violência que já vem se fortificando há anos, é bastante infeliz quando pensamos que foi preciso o aumento de roubos, arrastões, assassinatos, armas de guerra nas mãos de crianças, trafico exacerbado, para... de repente! O que nunca foi relevante nos escritórios vazios e caros dos políticos brasi...

Ciúmes, vende-se fiado.

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Hilda, ele se o cupa de quase todo o espaço da fertilidade cruel da minha imaginação, ganha num formato irracional e imaturo. Me faz prisioneiro inconstante de uma cadeia de crimes que não foram cometidos para mim. E consigo perdidamente me desfazer dos agrados e me juntar aos ofendidos. É dessa forma que a torno patética, junto a todas as promessas olho no olho, dente por ouvido. É injusto eu ter raiva de certas letras de músicas, do que houve, de fotos, cartas, bilhetes e cartões que não são meus. É injusto que isso tenha arruinado minhas chances de criar coisas mais livres, sinceras e bonitas para ela. Quiçá, ela seja desprendida, nem perceba e nem sonha com minha malícia. Quiçá, eu tenha feito questão demais para saber dela. O que eu sabia já era o bastante, já bastava para sermos felizes. Hilda, é que não me afetava tanto no começo quem ela fosse, era ou é, eu era normal - pensemos em risos – talvez até um infeliz que acreditava ser feliz e a deixava  contar tudo sem medo....

Irmãs tocantinenses

 Um dia... -Rãm Nina! E as zota ? -As zota eu não sei.

Negócio de namorar.

Pensativa, chuva caindo, um suspiro lhe faz dizer: -Entendi. -O quê meu amor? -Entendi o que é esse negócio de namorar. -E o que é? -É tipo, os acontecimentos acontecendo e te prendendo sempre mais e mais... -Como assim? Não entendi. -Hum...por exemplo, suponhamos que o namoro seja um... corpete. -O que é corpete? -Aquilo que amarra aqui na cintura. -Ah... -Dai uma ponta que amarra é um e a outra é o outro, cada vez que acontece algo legal e que nunca mais vamos esquecer, como um beijo na chuva, um poema que se recita, uma surpresa, essas coisas...a gente se encontra num laço, e vamos nos prendendo, prendendo...até que fica difícil se soltar depois, porque cada dia é um laço mais forte, cada dia é mais difícil de voltar. -Entendi, mas você pensa em me largar? -Todos os dias. -Sério?! -Aham, todos os dias menos. -Ah, pois eu vejo como um tênis. -Rãm? -No tênis você tem que passar o cadarço para andar melhor, para não cair, para se sentir segura, correr, pular, é confortável...e não algo...