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Mostrando postagens de julho, 2010

A fê chora das impossibilidades

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N em imaginar as conseqüências deu tempo, deixei que viessem vestidas do jeito que quisessem, foi um ato... Oras, claro que foi, que viessem as conseqüências. Fui me transportando para um estado, aos poucos senti o quanto a carga de se posicionar é pesada, mas ao mesmo tempo infesta-me como heróica. Quando acreditava, bem intimamente algo obscuro se escondia, eu negava perceber, talvez porque sabia que podia ser verdade, talvez porque sabia que podia ser mentira, talvez porque simplesmente existia possibilidade. Quando acreditava, não era feliz todo tempo, porém admito que eu era mais otimista e sonhadora. Por fim, não acreditava mais. O obscuro, era ao que eu hoje estou entregue, ao que agora me é fato e me achei e desencontrei na falta de fé, de uma forma que nem imaginava os caros e baratos dos preços. Me declarei sem flores e cartões para as minhas hereges indagações e me sentia muito bem, pois sempre algo esteve mal explicado. Julgar sem medo e cheia de argumentos magoados, vind...

Pelo o ar que eu não respiro.

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Pestanejei tonta, mas ao abrir a boca pela primeira vez no dia, foi gosto de liberdade que me fez acordar pensando que o sol tivesse decidido sair e brilhar por mim. Entretanto, numa falta de educação tremenda, lembrei do oxigênio e respirando fundo, já numa malícia frenética entre mim e o ar, lembrei que o ar, indiferente, auto suficiente e preciso, quer sempre entrar e sair sem dar satisfação. Só de sacanagem decidi que em mim ele só entraria e não importa se má, maldita ou maluca, eu seja. Sei que já de manhã pensava vingativa, conseguindo transformar toda a áurea matinal de sossego em perigosa e medrosa, como só a noite é campeã em conseguir ser. Aliás, a noite é campeã em deixar tudo mais bonito e mágico também, é definitivamente: O escuro mais paradoxal(mente) terrível e... romântico que temi. Maquinando, bem sabia eu e mal sabia o ar, passando pelo meu cérebro, que me dava idéias absurdas de como driblá-lo. Meu plano só deu certo, porque o ar não pode percorrer pelas vísceras d...