Fê-licidades

Acordei calada, sem rumo, sem dança. Hoje tenho exatamente dezoito anos de existência terrestre com pingos flutuantes de esperança para este mundo que me impressiona, decepciona e também muito me emociona. Posso jurar, que psicologicamente senti trinta rugas de pirraça. Que nunca odiei tanto os meus defeitos e nunca pensei tanto neles. Acho que preciso de terapia. Tudo anda tão relativo, tão ordinário, tão simpático... que é estranho, estranho mesmo de se auto perceber. Brinco com minha estima de minuto para minuto. Brinco com minhas decisões de minuto para minuto. Brinco de "nem aí" quando digo para corrigí-los. Brinco demais... "Fê-licitações" para mim, ... e que eu não engorde, acho que não tenho auto estima suficiente para ser gorda. (Não precisava Marilyn! =] )