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Mostrando postagens de julho, 2013

tem uma caixinha de música no seu peito

manda dizer que faltam dois dias pro verão de julho acabar e que consegui viver o tal de ' amor ' de verão dentro dele. Foi a coisa mais doida do mundo, aconteceu tudo ao mesmo tempo, um fantasma finalmente indo embora, e a luz dos olhos de um louco, infestando todo meu juízo com pouquíssimas palavras e alguns palavrões. A revolução começou por fora, pisquei e não é que estava aqui dentro? Da barriga para o peito? A gente nem se declara, cara... é uma coisa maluca de olhar mesmo. Preparado ele não está, tem cadeados por toda sua alma, mas de vez em quando ele denuncia aonde estão as chaves, talvez ele espere ser aberto... mas isso eu nunca poderei fazer, gosto que me deem as chaves nas mãos, ou que abram e me mostrem como visita, nesses casos nunca acho boa ideia procurar por coisa que são dos outros. Pra ser sincera, nem  me importa o futuro, e isso é tão sinistro, tem sabor de prova de amor, me enche de liberdade, de lembranças que não podem mais me afligirem a alma, e ainda...

o caminho não será aberto

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C ompreenda, não de uma vez que nem eu compreendo cada passo meu dessa forma... se é pra eu ser a personagem principal, eu preciso agir, e eu começo dizendo que eu escolhi e escolho ir pela floresta. Não é assim, vocês precisam entender quantos bichos eu carrego nos poros da minha pele macia, são espíritos de animais selvagens, de animais que querem sair, mas ainda não alcançaram plena liberdade pra se despedir completamente da maldição do meu corpo, a chave está a caminho, metade dela na minha alma, e a outra metade na passagem que eu devo seguir. Preciso seguir a abertura, aonde devo chegar? Por quem? Para que? E depois? Por favor, por favor...não tente me segurar pela capa, não dite o caminho das pedras, não faça isso de encher meu coração de preconceitos estranhos, porque depois ele vai me cegar a ponto de não me fazer enxergar o óbvio, e é lá que está todo o sentido e lado bom da vida. Vamos! Não tem magia, não precisamos ser levados, nossas asas são os pés, não importa se a ...

Nossa vontade de estarmos sempre encantadas

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Imagem do Filme "Da magia a sedução" que assistimos milhares de vezes. Batemos em todas as campainhas da rua, depois descemos a ladeira na bicicleta, as cestinhas pulavam pra fora na hora da descida e subíamos tudo de novo pra buscar. Outras vezes caíamos feio e esfolávamos cotovelos e joelhos, não podíamos mais ser modelos então plantamos um pé de feijão com algodão que sempre morria,   ai b rincávamos de escolinha, enquanto arrumávamos uma sala de aula de mentira, éramos só duas meninas, mas de repente minha mente e a dela entravam em sintonia e naquela pequena área, pais, professores e uns 20 alunos de mentirinha e personalidades diferentes tomavam conta da nossa casa e imaginação. Eles se comunicavam com a gente, passávamos o que sabíamos pra eles, ai quando a gente cansava de dar aulas, uma virava  polícia e a outra ladrão, perseguição na casa toda, a escola acabava antes do sino tocar, uma corria atrás da outra até a outra cair e começar a chorar. Depoi...