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Mostrando postagens de fevereiro, 2018
Até as nuvens cinzas queriam me ver chorando nesse fim de tarde. Lembro e relembro de coisas tão desnecessárias... Lutei a manhã inteira contra paranóias que eu sabia que eram paranóias. A tarde, me pergunto por que escuto uma voz na minha cabeça. Pra onde estou indo meu deus? Por que ainda estou indo? De repente eu toco na minha cabeça... Sangue nos meus dedos Um vermelho bonito que queria me ver sorrindo Tal qual aquele dos meus dedos quando arrebentei o queixo na bicicleta sem freio Já tive coragens inimagináveis, bicicleta sem freio é demais... Então, vermelho. Como naquelas noites que eu usava minhas unhas dessa cor, vermelho sangue! Noites em que meu cabelo fedia minhas cervejas e cigarros dos outros... enfim minha cabeça e um buraco. Esperam. Capaz que eu nem seja eu... e se eu estiver ali no tapete azul de pêlos, estirada... no tapete que eu dividi em 2x e comprei daquele vendedor da fala meio nordestina. Sempre compro alguma coisa 1x a cada dois meses desse senhor...