Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2015

nas vias de minhas aortas.

Imagem
A carne desprendida da alma penada dos meus portões. As fadas esvoaçantes pelas canções de ninar, onde exatamente que fui parar? Aquele vestido nunca esteve de fato predestinado, quanto minhas fugas, sobre minhas fugas. E quando esse sono vir, milhares de fugas se reprogramam. Quanto tempo preciso para ser devolvida? A lembrança criança e adulta ao mesmo tempo. Uma hora pura, enxuta, séria, depois malícia, seca. A lembrança se tornou mais responsável do que eu, e do que se pode imaginar. Esses pés severos pisam em tantas florestas que fica difícil compreender até que ponto mantem-se a posse sem pose, sem relógio... o monopólio não está mais nas vias de minhas aortas, não está...estava sangrando e agora alada por anos. Alada sem cessar e preocupar com ruas escuras e abraços inseticidas. Onde mais pode se camuflar? Cansada, porque minha alma veio azul, mas até feliz. É tão difícil manter a ordem, minha força cresce como coceira na pele, sou uma transformação ambulante. E se de repente a...