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Mostrando postagens de maio, 2008

Desnecessário.

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Desnecessário. Escrever às vezes é desnecessário.

Quando abro os olhos.

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Todos os dias durmo para à esquerda e acordo para direita. (Não, não estou falando de política.) Todos os dias acordo por um sonho. Ou pelo despertador. A janela sempre de "braços fechados" e um grande sorriso no rosto consegue influenciar no meu humor. Shiiii! Não contem pra ninguém, mas tenho a impressão de ouvi-la dizer: "Bom dia Dona Fê! " Ela, por vezes, profetiza os meus dias com aquelas já conhecidas imagens, que nunca mudaram. A janela tem 32 quadradinhos. Do lugar que me encontro na cama, só posso ver o mundo lá fora por estes 32 quadrados transparentes. Vejo sempre...7 varais transparentes! Às vezes com peças de roupa, às vezes sem. Às vezes com bolinhas de água pendurada . Às vezes sem. Às vezes parados no tempo. Às vezes dançantes pelo vento. Uns com a sorte de estarem sempre na sombra outros com o karma de estarem sempre para o sol. Vejo sempre...Um muro verde. Uns 70 ou 80 cm afastado da janela. Pois a um corredor que os separa. O muro cobre mais da ...

Sobre:Decisões

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Para quem não conhece, Dorothy é uma doce personagem da estória "O mágico de Oz". Dorothy tem sapatos vermelhos mágicos. Eles realizam nossos pedidos ou desejos em uma ...sapatada! É esse o nome? Enfim...O que quero dizer é que bastava ela bater os dois sapatinhos entre sí, e pedisse o que desejava, que "PAFT"! Acontecia! "Isso não seria ótimo?" Era o que sempre pensava até descobrir que na vida real as coisas também são assim. Às vezes com sapatos, outras sem.

Em defesa de: Joãozinho e Maria.

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Estava eu com um delicioso gosto de brigadeiro na boca, quando me recordei das estorinhas dos livros infantis. O gosto muda, passa a ser de alumínio, percebo então que a colher dentro da minha boca já estava sem brigadeiro. Pergunto-me, do nada. "Como pode os contos de fadas serem tão hipócritas?" Tiro a colher da boca, e carrego-a de mais brigadeiro, abro a boca e deixo a colher lá dentro novamente. Começo então a pensar comigo mesma... Na verdade as estorinhas são tristes e nós, assim como as crianças, quase não percebemos a tamanha tristeza, porque nos deixamos enganar pelas ilustrações doces e coloridas. Em Joãozinho e Maria por exemplo, o pai lenhador a pedido da madrasta, deixa as crianças na floresta sozinhas. As abandona. Maria como leva um pedaço de pão e brinca de jogá-lo no caminho inteiro, percebe depois que fez uma trilha, e contando para João, seu irmão, voltam pra casa, seguindo os pedacinhos deixados no caminho. O que Joãozinho e Maria não pensam é: Porque p...